Em meio à correria das gravações da próxima novela das 18h da Rede Globo, Lado a Lado,Camila Pitanga ainda encontra tempo para apresentar o programa Som Brasil, cuidar da filha, Antonia, de quase três anos, dar atenção ao namorado, o músico Lucas Santtana, e ainda voltar às aulas de francês. “Está uma loucura, mas não posso reclamar”, conta à coluna de Época desta semana.
A protagonista da história de época dos autores estreantes João Ximenes Braga e Cláudia Lage está mergulhada no universo de Isabel, sua personagem. “Ela vive em um tempo em que ser mulher negra era sinônimo de falta de liberdade e alimenta um desejo feminino subjugado, estrangulado pela moral dominante. É uma rebelde”, afirma a atriz, que teve de estudar tradições africanas para o papel. “Me senti conectada com minhas raízes mais profundas”.
Camila diz acreditar que, no período em que se passa a história — o início do século XX —, as dificuldades eram muito maiores. “Hoje, se vive com mais autonomia e liberdade para contestar. As mulheres podem chegar ao poder, a altos cargos empresariais e continuarem exercendo seus papéis de mãe e dona de casa”. Não é tarefa fácil: a atriz começou um curso de Teoria Musical na Uni-Rio e uma pós-graduação na Escola de Dança Angel Vianna, mas acabou trancando–os para ficar mais tempo com a filha. “As aulas eram aos sábados. Mas tenho um lado musical que um dia ainda vai desaguar. Isso é muito vivo desde a minha infância. Minha mãe foi bailarina”.
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- Fonte: Revista Epoca
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