Do R7
O secretário-geral do Sindicato dos Metroviários de São Paulo e presidente da Federação Nacional dos Metroviários, Paulo Pasin, informou que a categoria decidiu aderir àGreve Nacional de Protesto, marcada para 11 de julho, após assembleia na noite desta quinta-feira (4). No entanto, a paralisação das atividades ainda será votada em assembleia, na próxima quarta-feira (10).
A decisão foi tomada pouco antes das 22h. De acordo com Pasin, a assembleia “contou com a presença de todas as centrais sindicais, que passaram um quadro sobre a mobilização que está acontecendo em todas as categorias”.
— Nós votamos que os metroviários paralisam as atividades no dia 11. Temos uma pauta conjunta do movimento. Nós metroviários também introduzimos questões das mobilizações da juventude, como a tarifa zero, somos contra as parcerias público-privada, concessões feitas pelos diversos níveis de governo que transferem lucro à iniciativa privada, e mais investimento no transporte sobre trilhos. Na pauta geral foi acrescentada a questão da correção da tabela do imposto de renda dos trabalhadores.
A greve foi convocada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), e chamou a Força Sindical, a UGT (União Geral dos Trabalhadores), a Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas) e a CGTB (Central Geral de Trabalhadores Brasileiros). O Movimento dos Sem Terra também deverá participar.
De acordo com o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, entre as demandas, estão a redução da jornada de trabalho, reajuste das aposentadorias e maiores investimentos em saúde e educação.
— Queremos fazer uma crítica à política econômica do governo, nos manifestar contra a inflação.
Fonte: noticias.r7
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